Conhecendo um ao outro

Antes de falar propriamente do Henrique, preciso falar da Kellen. É como aquele velho ditado, a gente vê com os outros, mas só se dá conta quando é conosco. O bebê tem suas necessidades, e por mais que eu mesmo tente ajudar, tem coisas que só a mãe pode fazer, como amamentar.

Isso pelo que vi, esgota a mãe. Horários variados, pouco sono, muito empenho, dores, lágrimas... É um processo realmente estressante pelo desgaste. A Kellen é uma heroína, uma super pessoa. Se já tinha minha admiração, esta só cresceu nos últimos dias em virtude da dedidação e do empenho em ser uma excelente mãe.

OK, reconhecimentos feitos, vamos ao que acontece no dia a dia com o Henrique. Primeiro, ele mama muito. Muitas vezes e, não raro, muita quantidade. Ele dorme bem. Não incomoda à noite. Pede para mamar duas vezes (por volta das 2 e das 6 da manhã). Mama e volta a dormir. Sem manhas, sem choro, sem drama.

Eu faço o que posso... dou banho, troco fraldas, brinco. Aliás, nestes 10 dias ele já aprendeu a reconhecer a mim e a Kellen. Para de chorar/resmungar assim que chegamos por perto. Ele até já sorri quando está no colo e conversamos com ele.

Pra mim esse reconhecimento é a melhor parte da recompensa. Claro, nada melhor mesmo do que saber que ele está forte e sadio. Agradeço a Deus por isso.

Na última sexta-feira durante a consulta de puericultura de um semana, ele deu uma mijadona na maca (por pouco não acerta uma auxiliar de enfermagem). Ontem à tarde ele me acertou enquanto eu trocava-lhe as fraldas. Eu também achei engraçado.

Hoje, foi o primeiro dia que ele dormiu sozinho em seu berço, no quarto ao lado e com babá eletrônica (antes ele dormia num carrinho de bebê ao lado da nossa cama, ou em nossa cama mesmo).

E este é o saldo dos primeiros 10 dias do cabeludo com cara de homenzinho.

PS: não sei por que a tia Ana Karla não manda as fotos apesar dos pedidos insistentes. Quando ele mandar, eu publico.